Numa inspeção feita nas 25 plataformas marítimas da Petrobras em Sergipe, procuradores do Trabalho e auditores fiscais do Trabalho encontraram trabalhadores em situação degradante. Alojamentos superlotados e higiene precária são algumas das irregularidades flagradas, informa a reportagem de Cássia Almeida. No estado, ficam as unidades mais antigas da estatal, algumas que datam da década de 1970. Segundo o procurador Maurício Coentro, algumas plataformas começam a ser desocupadas, por não terem mais condições de manter trabalhadores alojados:
- O embarque ainda é feito por içamento com guindaste, o que é perigoso. Demos um prazo de dez dias (a partir de 27 de maio) para que a Petrobras apresente uma proposta.
A Petrobras informou que, depois da inspeção, "iniciou o desembarque parcial de trabalhadores terceirizados das plataformas instaladas em águas rasas no litoral sergipano". O relatório dos fiscais aponta que "algumas das instalações são inadequadas para alojamento dos trabalhadores nas plataformas. Também foi considerado impróprio o acesso dos trabalhadores às plataformas". Segundo a Petrobras, já foram desembarcados cerca de 80 trabalhadores, o que provocou perda de produção de 160 barris de petróleo por dia. Somente uma plataforma permanecerá habitada.
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