quinta-feira, 28 de abril de 2011

ENTENDA - PLATAFORMAS - SONDAS


TIPOS DE SONDAS DE PERFURAÇÃO

Elas penetram e perfuram o solo geralmente em busca de petróleo e gás. Operam tanto em terra (On shore), como no mar (Off Shore). Algumas são grandes e outras relativamente pequenas.
As sondas grandes perfuram poços muito profundos com até 7.500 m ou mais. Sondas pequenas só conseguem perfurar poços rasos com até 1.500 m.
Os especialistas da Indústria petrolífera dividem as sondas em seis tipos básicos:

• Sonda Terrestre (LAND)
• Plataforma auto-elevável (Jack up)
• Plataforma fixa (Rig Plataforma)
• Plataforma Submersível (Submersible)
• Plataforma Semi-submersível (Semi submersible)
• Navio Sonda (Drill Ship)

As plataformas marítimas se classificam quanto a:

a) Finalidade
b) Mobilidade
c) Ancoragem
d) Operação

A) Finalidade

- Perfuração de poços
- Produção de poços
- Sinalização
- Mergulho
- Armazenamento
- Alojamento

B) Mobilidade

- Fixas ou Permanentes
- Móveis ( Rebocáveis, Auto Propulsoras )

C) Ancoragem

- Apoiadas no fundo ( Fixas, auto Eleváveis, Submersíveis)
- Flutuantes ( Semi submersíveis, Navios )

D) Operação

- Auto Suficientes
- Apoiadas por Tender ( Navio de Apoio )

SONDA TERRESTRE (LAND)


As sondas terrestres perfuram em terra firme. Elas representam o tipo mais comum de sondas.

Capacidade das sondas de Perfuração quanto ao Trabalho

Trabalhos
Profundidade dos Poços (m)
Leves 1.000 à 1.500
Médios 1.200 à 3.000
Pesados 3.500 à 5.000
Ultra pesados 5.500 à 7.500

DTM das Sondas Terrestres – A mobilização das sondas terrestre
pode ser feita em caminhões, tratores, trailer, barcaças, helicópteros,
mecanismos rolantes, plataformas de arrastão, e em raras ocasiões
em equipamentos pneumáticos especiais.
As sondas pequenas para serviços leves são fáceis de mover as
sondas terrestres para serviços ultra pesados podem ser difícil de mover.

PLATAFORMAS FIXAS: (Rig Plataform)


São estruturas apoiadas no fundo do mar por meio de estacas, sapatas, cascos inteiros (plataformas de concreto) geralmente são autônomas e permanecem no mesmo local por muito tempo.
Constam, no caso mais geral, de duas partes: Jaqueta e convés. A jaqueta consta normalmente de diversos módulo. Podem ser assentadas em lâminas d’água (L.A) de até 300 m. As plataformas de concreto são também plataformas fixas.

PLATAFORMA AUTO ELEVÁVEL OU JACK UP


São unidades que se apóiam no fundo do mar por meio de pernas que se movimentam verticalmente. Podem ser rebocáveis ou auto-propulsoras, geralmente se destinam à perfuração de poços, embora possam também ser empregadas para produção. Possuem 3,4,6, e até 14 pernas em forma de tubulões ou treliças, movidas por cremalheiras ou macacos com sapatas individuais.

Vantagens:

a) Não sofrem a ação das ondas e correntes após instaladas
b) Podem se apoiar mesmo em solos moles, devido às suas sapatas
c) São econômicas para lâminas d’água superiores a 25m. Operam com segurança em lâmina d’ água de até 120 m.

Desvantagens:

a) Dificuldade de ser rebocada;
b) Necessidades de remoção das pernas nos longos percursos

PLATAFORMAS SUBMERSÍVEIS
São estruturas apoiadas no fundo do mar, em geral, rebocáveis, auto-suficientes, destinadas à perfuração de poços. Os tubulões permitem a flutuação da estrutura enquanto o afundamento se processa pelo enchimento por cima dos mesmos tubulões. Podem ser utilizadas lâminas d’água de 25m. As sondas de perfuração submerssíveis incluem tipo barcaças submerssíveis compostas.

As submerssíveis tipo ártica ou tipo garrafa.

DMA – Quando a sonda vai ser movida a água é removida dos compartimentos e a sonda volta a flutuar. Elas podem ser rebocadas por rebocadores para próxima locação.

Vantagens

a) Sem movimento, depois de instalada;
b) Sem partes móveis;
c) Adequada a fundo mole.

Desvantagens

a) Limitação de lâmina d’água;
b) Dificuldade para rebocar
c) Possibilidade de deslizamento após apoiado no fundo do mar

PLATAFORMAS SEMI SUBMERSSÍVEIS – SS


São estruturas flutuantes, tem pootons, colunas, quando inundados de água os pootons fazem com que a unidade fique parcialmente submersa até uma profundidade pré-determinada. Na locação ela é mantida sobre o poço através de ancoras, presas ao fundo do mar ou por ação de propulssores (Thusters), neste caso são as Semi Submerssíveis de posicionamento dinâmico. São rebocáveis ou auto-propelidas, auto-suficientes, destinadas à perfuração de poços ou são utilizadas também como sistemas de produção.
Necessitam de um riser que para fazer a conexão entre os equipamentos que são descidos no fundo do mar e a plataforma flutuante. O equipamento de operação é montado no deck.
Neste tipo de plataforma o BOP é instalado no fundo do mar.

Vantagens

a) Elevada estabilidade;
b) Capacidade ilimitada no que se refere à lâmina d’água

Desvantagens

Dificuldade de ancoramento;
Dificuldade de rebocar
Exigência do riser e BOP submerso.

PLATAFORMA SEMI SUBMERSSÍVEL (DP)

Os posicionadores dinâmicos os (impulsores) conectados a computadores a bordo por sua vez interligados a um satélite, mantém a plataforma posicionada sobre o poço.
Algumas semi submerssíveis DP podem perfurar em lâmina d’água de mais de 2.200m.
A mobilização de uma semi submerssível se for pequenas distâncias ela mesma faz, porém para longos trechos ela é carregada por outra embarcação literalmente.

NAVIOS SONDA – NS (Drill Ship)


São estruturas flutuantes auto-propulsoras, de boa aerodinâmica, auto-suficiente e destinadas à perfuração de poços.
Os navios exigem, também riser para operações de perfuração.

Vantagens:

a) Grande mobilidade;
b) Ilimitada capacidade quanto a lâmina d’agua;
c) Menos oneroso que uma semi-submersível;

Desvantagens:

a) Deslocamentos excessivos quando instalados;
b) Espaço reduzido no convés.
c) Necessidade de riser e de BOP submerso;
d) Heave mais elevado que as semi-submersíveis.

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