A indústria naval brasileira deverá alcançar seu pico de postos de trabalho de 2014 a 2016, atingindo cerca de 100 mil empregos diretos no setor, volume que é praticamente o dobro dos 56 mil registrados ao fim do ano passado.
O crescimento será observado devido à conclusão de 13 novos estaleiros no Brasil e na modernização dos existentes. A estimativa foi feita pelo secretário-executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Naval e Offshore (Sinaval), Sergio Leal.
Segundo Leal, quando a marca de 100 mil empregos for batida, o Brasil terá ultrapassado seu recorde anterior de 70 mil empregos, alcançado no fim da década de 70, quando o País figurava na segunda posição do ranking das maiores carteiras de encomendas da indústria naval mundial.
Em 2000, havia 1,9 mil empregados na indústria, enquanto hoje há os referidos 56 mil. No que diz respeito aos financiamentos do Fundo de Marinha Mercante (FMM), principal agente de fomento do setor, foi observado também um crescimento substancial ao longo dos anos. Em 2001, o fundo liberou R$ 305 milhões em empréstimos, enquanto em 2010 esse número chegou a R$ 2,09 bilhões, somente até outubro.
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