Manaus/AM - Um navio da Transpetro encalhou no Rio Negro, no Estado do Amazonas, e despejou 800 mil litros de carga. Foram mobilizados recursos de São Paulo e Bahia para conter o vazamento, que chegou à encosta e poderia causar graves danos ambientais. Poderia ser, em vez de óleo, a substância não fosse pipoca. O simulado, feito pela Petrobrás em parceria com a Marinha do Brasil, e com supervisão do Ibama, testou a capacidade da empresa de mobilizar equipes nacionais e internacionais para conter vazamentos.
Técnicos da empresa explicaram a escolha da pipoca: assim como o petróleo, ela não se mistura com a água. Além disso, como foi feita sem óleo, não polui. A diferença é que, se fosse o material poluente, dispersantes químicos seriam usados e causariam dano ambiental.
Ao ser informado do vazamento, um técnico realizou a primeira vistoria para ter dimensão do material vazado e do risco ambiental. Se o vazamento fosse pequeno - grosso modo, até 8 mil litros -, a unidade local daria conta da reação e dispensaria alarmes maiores. Como ultrapassou esse montante e ameaçava a costa do rio, equipes de outras regiões foram acionadas.
A Petrobras mobilizou cerca de 30 agentes para conter o vazamento. Eles monitoraram o comportamento da mancha via satélite, articularam equipes, contiveram o material despejado com cercas de plástico e borracha, sugaram o óleo para barcos com um equipamento chamado skimmer, e separaram a água do material poluente em terra. Um equipamento que permite desenvolver trabalhos de contenção à noite a partir de imagens captadas por infravermelho foi testado e aprovado.
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