Veja algumas observações que podem ajudar a entender essas relações dentro do ambiente de trabalho.
- Amizade pressupõe respeito mútuo e a separação entre assuntos particulares e profissionais;
- Somos capazes de usar nossa intuição e percepção para separar os amigos dos “interessados” em suas idéias ou vantagens oferecidas pelo seu cargo, caso tenha um nível capaz de influenciar nas decisões;
- Cultivar amigos leais independe do status que as pessoas ocupam na organização;
- Nas horas difíceis, e mesmo no sucesso, você acaba por ter bem claro os que lhe devotam respeito e amizade dos que estão por perto para tirar algum proveito;
- Empresa não é família. É bom ter amigos no trabalho, mas também não é necessário só trabalhar com amigos;
- Amizade não anda de braços dados com paternalismo ou protecionismo. Se você é realmente amigo, não indicaria algum para uma posição caso a pessoa não tivesse competência para a função;
- Não aposte que seus amigos vão “empurrar” sua carreira;
- Um momento crítico é quando dos amigos disputam a mesma vaga e apenas um pode ser escolhido. A batalha que define a sensação de ganhador e perdedor pode ferir a amizade. É preciso tempo para curar feridas;
- Acontece muito desconforto quando alguém migra da equipe para um cargo de liderança. É difícil separar o papel de amigo da função de liderar, orientar e avaliar;
- Amigos são os que vão falar a verdade, orientá-lo de forma transparente, ajudá-lo nas horas difíceis e, sobretudo, transmitir confiança na hora de assumir riscos;
- Evite as chamadas “panelas”, que são os grupos fechados e intransponíveis, quase uma fortaleza contra interesses externos. Pessoas que se juntam para dominar e, principalmente, excluir os que eles possam julgar competidores não praticam a amizade, mas um foco de problema para qualquer empresa;
- Esta é clássica: não resolva seus problemas familiares no trabalho e não leve trabalho para casa. Mas nunca deixe de ser você mesmo em qualquer ambiente.
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