quinta-feira, 28 de julho de 2011

14 MIL VAGAS ATÉ 2015 NA PETROBRAS


                                                                           Petrobras contratará 14 mil funcionários nos próximos quatro anos, anunciou ontem o Presidente da estatal, José Sergio Gabrielli. Diante da decisão de vender US$ 13,6 bilhões em ativos para ajudar a financiar US$ 224,7 bilhões de investimentos do Novo Plano de Negócios 2011-2015, a companhia oferecerá participações em blocos exploratórios para sócios privados, excluído o pré- sal. A decisão inclui a venda de ativos tanto no Brasil quanto no exterior, informou Gabrielli.
 O executivo acrescentou ainda que a nova orientação prevê a destinação de recursos para capital de giro apenas na atividade-fim. Na prática, a decisão põe fim a financiamentos para a cadeia de fornecedores nacionais dos grandes projetos offshore. Liberados a título de antecipação de empréstimos dentro de política de estímulo, tais recursos terão que ser supridos, agora, por bancos. Gabrielli fez questão de ressaltar que nenhum bloco do pré-sal será incluído no rol de áreas passíveis de venda para sócios.
Diretor Financeiro da Petrobras, Almir Barbassa confirmou que a estratégia visa a melhorar a rentabilidade dos recursos da companhia. Embora a nova orientação atinja diretamente a cadeia de fornecedores brasileiros, Barbassa minimizou o problema, ao afirmar que tais recursos passarão a ser providos pelo setor bancário. Empresas poderão usar o contrato com a estatal apenas como garantia junto aos bancos.
O que segue ou é engavetado
Área que sofreu o maior corte orçamentário, US$ 4,6 bilhões, a diretoria de Gás e Energia desistiu temporariamente de investir no mega projeto da planta flutuante de liquefação de gás natural (GNL). Com isso, a estatal escoará o gás do pré-sal por meio de um gasoduto que interligará os campos da Bacia de Santos até a malha terrestre de transporte.
A Diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, confirmou que a empresa privilegiará, nos próximos quatro anos, a construção de novas fábricas de fertilizantes: a planta de Três Lagoas (MS) e a unidade produtora de Amônia de Uberaba (MG).
Com as informações – O Dia

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