segunda-feira, 25 de outubro de 2010

GERAÇÃO DE EMPREGOS POLO NAVAL DO RIO GRANDE

SÃO PAULO - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou  que o Brasil se tornará pioneiro no desenvolvimento de plataformas "inéditas". Com a inauguração do polo naval de Rio Grande (RS), a indústria naval brasileira iniciará a produção de oito plataformas em série, padronizadas. "Quase todas as plataformas em produção do mundo são feitas a partir da reforma de navios. Nós faremos diferente, vamos mostrar que podemos fazer mais e melhor", destacou o executivo, durante a cerimônia de inauguração do polo naval.

O projeto inicial em Rio Grande será a P-55,  será a "primeira unidade construída no pré-sal brasileiro". As obras da plataforma foram iniciadas em terra e serão concluídas no dique seco que compõe o polo naval. Além de receber o primeiro dique seco brasileiro capaz de produzir plataformas em série, com 350 metros de comprimento e 130 metros de largura, o complexo gaúcho ainda recebe bilhões de reais de investimentos privados associados ao projeto, Já tem  estaleiros funcionando e empresas se instalando para construir as peças que necessarias (para outros projetos)".

As plataformas construídas na região representarão a integração do País. Isso porque a cobertura da primeira plataforma, cuja montagem já está em andamento em Rio Grande, será integrada ao casco inferior, que está sendo construído em Pernambuco. A Petrobras tem o direito de uso exclusivo do polo por dez anos, por meio de contrato de locação.

As obras do polo naval foram iniciadas em agosto de 2006 e preveem a construção de oito cascos para plataformas do tipo FPSO (navio-plataforma), a partir do primeiro semestre de 2011. O local tem uma área de 430 mil metros quadrado para construção e reparos de unidades marítimas para a indústria do petróleo, tais como plataformas flutuantes de perfuração, produção e de apoio. Segundo a Petrobras, o dique seco construído pela WTorre permite a construção simultânea de dois navios petroleiros ou duas plataformas. Com isso, há a expectativa de aumento da produtividade e redução dos custos das unidades.

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