segunda-feira, 9 de maio de 2011

PETROBRÁS QUE IMPOR UM LIMITE DE TOLERÂNCIA AO "BENZENO"


A FUP esteve esta semana em Brasília, no Ministério do Trabalho e Emprego, para questionar a tentativa da Petrobrás de alterar o Acordo Nacional de Benzeno, ao querer impor em suas unidades um “limite de tolerância” à exposição do trabalhador a este agente químico, altamente nocivo à saúde. A Federação acompanhou a reunião realizada no dia 04 pelos representantes da CUT na bancada dos trabalhadores da Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNPB) com o diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, Rinaldo Marinho Costa Lima.
Os dois representantes da CUT na Comissão são os companheiros Itamar e Amaral, dirigentes do Unificado-SP e do Sindipetro Caxias, respectivamente.  Eles cobraram um posicionamento do Ministério sobre o documento encaminhado pela Petrobrás, onde propõe “rediscussão dos critérios de caracterização de risco da exposição ocupacional ao benzeno”. O diretor Rinaldo Lima esclareceu que o Ministério não se posicionará sobre a solicitação feita pela Petrobrás e encaminhará o documento da empresa à Comissão Nacional do Benzeno, cuja próxima reunião será em Vitória, no Espírito Santo, entre os dias 29 de junho e 01 de julho.
A FUP mobilizará os seus sindicatos para que estejam representados na reunião e pressionem a CNPB a não aceitar este retrocesso nas relações e no ambiente de trabalho. Por trás do ataque da Petrobrás ao Acordo Nacional de Benzeno, está a intenção clara de limitar o direito do petroleiro que atua em área insalubre à aposentadoria especial. Por isso, é importante que os sindicatos solicitem às unidades as listagens nominais do GHE do benzeno e enviem os documentos à FUP o quanto antes. A Federação está denunciando a Petrobrás à Receita Federação por sonegação previdenciária, já que a empresa não está recolhendo, como deveria, a alíquota extra do GFIP para os trabalhadores expostos ao benzeno

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