Já foi dito e repetido: o trabalho dignifica o homem! Mas é bem verdade também que ao desempenhar com afinco suas tarefas, dependendo da atividade profissional, o trabalhador está sujeito ao surgimento de algumas doenças, sejam elas crônicas ou não. Segundo dados do Ministério do Trabalho, houve um aumento de 480% nas ocorrências de patologias relacionadas ao exercício da profissão. Na década de 80, foram registrados 6 mil casos das chamadas doenças ocupacionais. Nos anos 90, esse número passou para mais de 40 mil.
As doenças campeãs de queixas continuam sendo as Lesões por Esforço Repetitivo (LER), também chamadas de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), correspondendo a praticamente 80% dos registros. Mas há algumas categorias profissionais que já começam a subir nesse ranking, tendo estresse, ansiedade e sedentarismo como principais causadores de enfermidades.
Profissões ligadas a atendimento de urgência, como socorristas, bombeiros e policiais, estão entre as mais estressantes. Nesses profissionais, o sedentarismo durante a espera por ocorrências e a ansiedade e o estresse ao atendê-las têm feito várias vítimas - hipertensão, obesidade, diabetes e problemas cardíacos são as consequências mais frequentes nesse segmento.
Mas, de acordo com pesquisa realizada pelo site internacional Career Cast, ligado a empregos e profissões, além de técnico de emergência médica, também cita entre as atividades mais estressantes: piloto de aviões comerciais, relações públicas, executivo sênior, fotojornalista, repórter, executivo de contas, arquiteto, corretor de valores e de imóveis.
Fonte: Tribuna do Norte
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