quarta-feira, 25 de maio de 2011

AÇÚCAR NECESSÁRIO E PERIGOSO

Está comprovado que pelo menos 70% dos jovens e 37% dos adultos e idosos ingerem mais açúcar do que o recomendado. Indispensável na dieta alimentar, já que o organismo necessita extrair glicose para funcionar regularmente, o consumo em excesso pode se tornar altamente perigoso. O limite estabelecido pela Organização Mundial da Saúde como consumo ideal é de 50 gramas, equivalente a cinco colheres de sobremesa por dia, mais do que isso já é um exagero e pode trazer perigos para a saúde. Ao consumir açúcar o organismo entende que estamos experimentando uma sensação de euforia por estimular a produção de insulina. 

Já ao sentir uma queda nos níveis de açúcar sentimos cansaço e desânimo. Essa é a chamada sensação de prazer momentâneo, o que provoca mais vontade ingerir doce, tornando o ciclo vicioso. Mas já que nosso organismo precisa desse açúcar o ideal é captar a glicose pelas frutas, a chamada frutose, pois, além de não causar danos celulares, a substância é extremamente benéfica à saúde, retarda o envelhecimento precoce, adiabetese a hipoglicemia causadas pelo consumo de açúcar em excesso. Para não cair nas tentações e cometer o pecado da gula por doces, o recomendado é que eles entrem com cautela na dieta diária. Afinal, o consumo equilibrado e constante de açúcar torna suficiente para a quantidade que o corpo necessita, sem exageros e sem perigo. 

O caminho do açúcar
Quando os alimentos passam pelo intestino, onde a glicose é absorvida, há um sinal para que o pâncreas produza insulina, hormônio responsável por fazer com que a glicose que chegou à corrente sanguínea entre nas células e nos músculos do corpo, que usam o açúcar como fonte de energia.

Quem ingere mais glicose que o necessário acaba armazenando a substância sob a forma de gordura. A insulina também faz com que a glicose entre nas células do tecido adiposo, por isso o excesso desse hormônio acarreta ganho de peso.

Já na falta da insulina, que ocorre em diabéticos, a glicose não consegue entrar nas células e fica na corrente sanguínea, não se transformando em energia. Isso causa a hiperglicemia, ou seja, alto índice de açúcar no sangue - que também pode estar presente na urina.

Tipos de diabetes
Na diabetes tipo 1, um processo imunológico destrói as células que fabricam insulina. Em geral, a doença se manifesta na infância ou adolescência, e o pacientes precisam tomar insulina pelo resto da vida.

O tipo 2 é o mais comum. Na maioria das vezes, está associado à obesidade ou à presença de gordura abdominal. Costuma aparecer depois dos 45 anos de idade. O tratamento é feito com remédios, exercícios físicos e dieta.

A diabetes pode ser, ainda, gestacional, que aparece apenas durante a gravidez, ou decorrente do uso de medicamentos e pancreatite crônica.

Quem é diabético deve contar todos os dias a quantidade de açúcar que consome. Também precisa controlar o açúcar contido nas frutas.

Os sinais de alerta para a doença são: ter o problema na família, excesso de peso, vida sedentária, mais de 40 anos, pressão, colesterol e triglicérides altos, usar corticoides e anticoncepcionais e, no caso das mulheres, ter tido filhos com mais de 4 quilos, abortos ou natimortos.

Entre os sintomas da diabetes tipo 2, estão infecções frequentes, alterações visuais, dificuldade de cicatrização de feridas, formigamento dos pés e furúnculos.



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