Os trabalhadores lotados nas sondas terrestres da Petrobrás no Rio Grande do Norte realizaram assembléias omtem segunda-feira, 28, para deliberar sobre a proposta de realização de uma greve de cinco dias, com parada de produção, a partir da 0h00 do dia 1º de março.
O movimento deverá ser empreendido conjuntamente com o Estado da Bahia, em protesto contra a acentuada precarização das condições de trabalho a que estão sendo submetidos os terceirizados.
A política de terceirização da Petrobrás, baseada, exclusivamente, na contratação pelo menor preço, tem sido o principal fator responsável por essa situação, ao estimular a concorrência predatória. Para vencer as licitações, muitas empresas têm apresentado propostas de prestação de serviços, cujos valores não se sustentam na prática. Com isso, quem vem pagando a conta é o trabalhador.
Para manter suas margens de lucro, os patrões diminuem os níveis históricos de remuneração; reduzem o número de postos de trabalho, aumentando a exploração; e tentam subtrair direitos elementares, muitos deles consagrados na CLT. A precarização atinge direta e primeiramente ao trabalhador terceirizado, mas acaba rebaixando a qualidade da ambiência nos diversos locais de trabalho, sendo que, em muitos deles, com desdobramentos negativos sobre os níveis de segurança.
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