segunda-feira, 7 de março de 2011

EMPRESAS SE PREPARAM PARA OFERTA DO PRÉ-SAL

Mais aguardada pela indústria do mundo todo, a oferta do pré-sal para partilha de produção, novo modelo introduzido no ano passado, ainda não tem decisão do governo. Se por um lado a ANP já tem uma área para oferta - o reservatório de Libra, no pré-sal da bacia de Santos, onde foi encontrada uma coluna de 327 metros de óleo com espessura líquida (net pay) de 304 metros e reservas estimadas em 5 bilhões de barris - ainda faltam definições importantes.

Apesar de já ter sido criada na forma de lei, a empresa Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), que vai gerenciar os contratos, ainda precisa de um decreto presidencial para operar. Também falta decisão legal sobre a cobrança e a distribuição dos royalties no regime de partilha, já que a proposta que existia foi vetada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além do apetite chinês já visto nos recentes negócios firmados pela Sinopec e Sinochem no país com a Repsol Brasil e a Statoil, Magda Chambriard, diretora da ANP responsável pela área de exploração e produção, disse que aposta em grande procura pelos projetos de partilha no pré-sal. "Acho que todas vão entrar." Magda diz que todas as companhias já estão fazendo suas análises competitivas e atribui as queixas de executivos das companhias internacionais à decisão de dar à Petrobras o monopólio da operação na área ao que chama de discurso institucional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário