segunda-feira, 14 de março de 2011

FALTA DE PROFISSIONAIS MARÍTIMOS


O setor naval já vive um apagão de mão de obra de marinheiros para trabalharem nos navios petroleiros e nas embarcações de apoio às plataformas. O cenário tende a se agravar, já que a exploração e a produção de petróleo vão aumentar com o desenvolvimento dos campos no pré-sal. O alerta vem da Transpetro. A subsidiária da Petrobras prevê a necessidade de contratar 1.700 novos marítimos até 2013.

 – aumento de 76% em relação aos atuais 2.232. Só em 2010, a estatal, que está encomendando na indústria nacional 49 navios, contratou 112 marítimos.

     Além da Transpetro, empresas privadas reclamam da pouca oferta de profissionais da marinha mercante, que trabalham nos navios, como os oficiais de náutica (comandantes e pilotos), técnicos certificados (contramestre), marinheiros de convés e taifeiros (espécie de faz tudo). Isso acontece porque hoje só a Marinha do Brasil pode formar os oficiais de náutica no País. E há apenas dois centros de instrução (a Ciaga, no Rio de Janeiro, e a Ciaba, no Pará), que formam juntos cerca de 350 oficiais por ano.

Um navio pode ter de oito a 18 tripulantes e precisa ter no mínimo duas tripulações já que cada turno de trabalho é seguido por idêntico período de descanso. É de olho nesses números que a Transpetro está desenvolvendo com a Marinha, os sindicatos e o governo federal um plano de ampliação e melhorias nos centros de formação do Rio e do Pará.


Um comentário:

  1. MINHA OPINIAO : nao deve existir somente - CIAGA/CIABA - é muita despesa para quem mora em outros estados se dirigir para tais escolas para fazer cursos por conta propria. O certo é uma em cada estado. Mas como os gonvernos nao estao nem ai, as companhias de navegação bem que podem montar escolas, como por exemplo aqui no ceara, ja que no rio tem o ciaga, em natal ja que tem o ciaba no para. Montar escolas que sejam regidas pelas capitanias de cada estado e a documentação pos-curso seja reconhecida por cada centro, como por exemplo, quem faz cursos de espm, espe, ecia, erog, earp, enet, ecin e outros cursos basicos, sejam emitidos pelo centros - CIAGA ou CIABA. Com certeza ficaria mais facil e teriamos mais profissionais qualificados. Istos é uma questao social e politica.

    Sou Mestre de Cabotagem - MCB e licenciado em Matematica e estou sem os curso (erog,enet e earp) estou sentido dificuldades para embarcar. As companhias estao querendo somente os que teem esses cursos para embarcar, isto é uma descriminação. Porque nao investir no funcionario? Isto nao é uma crítica e sim um relato da realidade.

    A todos obrigado MCB Carlos
    85 - 3248 0721/9913 2045

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